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Itaú prevê taxa básica de juros a 6,25% em 2013

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por Marina Rossi

O Banco Central do Brasil (BC) divulgou, nesta quinta-feira 6, a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de novembro, em que manteve a Selic em 7,25% ao ano.

De acordo com o banco Itaú, o Copom deve promover novas reduções de taxas de juros no ano que vem, dadas as novas informações sobre a atividade econômica, contanto que mantidas as demais premissas de seu cenário base – inclusive a manutenção da taxa de câmbio não muito mais depreciada do que os patamares atuais.

Segundo o Itaú, haverá mais dois cortes de 0,50 p.p. na taxa Selic a partir de março de 2013, levando os juros básicos para 6,25%, nível em que devem ser mantidos até o final do ano.

No documento divulgado hoje, o Copom reafirma sua perspectiva quanto à retomada da atividade econômica doméstica, em parte devido ao fato de a reunião ter ocorrido antes da divulgação dos dados mais fracos do PIB no terceiro trimestre. E mantém a confiança na convergência da inflação para a trajetória de metas em um prazo mais longo (2014).

O Copom divulgou que as projeções para a inflação do IPCA em 2014 encontram-se em torno do valor central da meta tanto no cenário de referência (juros em 7,25% e câmbio em 2,10 reais por dólar para todo o horizonte de projeção) como no cenário de mercado (juros e câmbio esperados pela mediana dos analistas).

Na reunião anterior, as projeções até o terceiro trimestre de 2014 estavam acima da meta em ambos os cenários. As evidências de arrefecimento dos preços no atacado apontadas pelo Copom (par. 25), em função da queda recente dos preços das commodities, podem explicar boa parte da melhor avaliação prospectiva da inflação.

Na ata, o Copom reafirmou seu cenário de crescimento, que contemplava um “ritmo de atividade doméstica mais intenso neste semestre e no próximo ano” (par. 25). Na medida em que as projeções já se encontram ao redor da meta, nas atuais condições, qualquer piora na percepção de retomada do crescimento poderia reduzir as projeções para baixo do centro da meta em 2014.

A surpresa negativa no PIB do terceiro trimestre deste ano (divulgado dois dias após a reunião do Copom) pode reduzir as projeções de inflação dos atuais patamares e abrir espaço, na visão do Copom, para medidas de estímulo adicionais.

 

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